sábado, 19 de setembro de 2009

Os paninhos

Lembro da vovó contando sobre os seus absorventes internos a moda antiga!
Eram aquelas toalhinhas pequenas, que chamamos de toalhas para higiene intima e para ela aquilo era um pesadelo de filme trash.
As suas primeiras (e muitas) regras, foram esses paninhos que fizeram parte da sua vida. Quando ela tirava o paninho todo sujinho, acabava enterrando no quintal da sua casa.
Um dia os paninhos acabaram, logo a vovó pediu mais para minha bisavó. A mesma olhou com cara de desconfiada e perguntou "cadê os seus" e ela respondeu "enterrei".
Logo a bisavó fez cara feia e falou que não era para enterrar, depois de usar, era para ser lavado. Para minha avó aquilo era super anti higiênico e relutava em usar um paninho lavadinho.
Acredito, se ela tivesse condições, teria inventado o absorvente descartável primeiro ou gostaria ter nascido na Alemanha:

"Até o início do século 20, o absorvente mais usado eram as "toalhinhas", nome popular das faixas de tecido dobradas em três partes, depois lavadas e reutilizadas. "Elas não eram tão práticas como os produtos de hoje, mas cumpriam bem sua função, desde que fossem utilizadas bem sequinhas, evitando a umidade que traz inflamações e fungos", afirma o ginecologista Mauro Abi Aidar, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Os estudos para a criação de absorventes descartáveis começaram na Alemanha, ainda no fim do século 19. O primeiro desses produtos, uma espécie de bandagem que as mulheres colocavam sobre a calcinha, apareceu nas lojas em 1890. Outros avanços significativos aconteceram na década de 1930. Nessa época, chegou ao Brasil o Modess, o primeiro absorvente descartável vendido no país. Em 1933, nos Estados Unidos, surgiu o primeiro registro de patente de um absorvente interno - por aqui, a novidade só chegaria quatro décadas depois, com o O.B."


Ela me falava "dá graças a deus por ter a modernidade, usar absorvente descartável e não precisar mais de paninhos".
Bem, a vovó está em outro plano espiritual atualmente, mas ela não aprovaria a nova moda de absorvente ecológico...




Vantagens dos absorventes reutilizáveis

1. Antes de desconfiar da eficiência, experimente. As mulheres se surpreendem com o resultado.

2. O formato é parecido com o dos descartáveis. A superfície que fica em contato com o corpo é de flanela e a absorção é feita por várias camadas de tecido de algodão, que ficam no interior da peça.

3. Eles são presos na calcinha com botões fixados nas abas.

4. Lavar é simples: basta colocar de molho em água com sabão e lavar na máquina.

5. São necessários de 6 a 10 absorventes de pano por ciclo. Vendo por R$ 13 cada.

6. Duram até sete anos. Quando vão ao lixo, levam só um ano pra se decompor.

7. No fim, custam 3 vezes menos!

E o Mooncup? Será que a vovó aprovaria?



O Mooncup é uma alternativa ecológica e natural aos tradicionais pensos e tampões de celulose. Feito de silicone medicinal, este copo em forma de sino invertido permite recolher o fluxo menstrual sem perdas e odores, já que se adapta de forma perfeita às paredes vaginais. O Mooncup tem uma capacidade de 30 ml, aproximadamente um terço de todo o fluxo produzido durante uma menstruação, pelo qual é provável que seja necessário mudá-lo com menos frequência do que pensos e tampões. Além disso e porque o Mooncup é naturalmente reutilizável, não é preciso preocupar-se com o facto de ter que levar pensos ou tampões para todo o lado e assim contribuirá para a preservação do ambiente.
Mooncup não contém gel absorvente ou desodorizante nem branqueadores, por isso não interfere com o delicado ambiente vaginal. A sua superfície contribui para que as membranas mucosas e a parede vaginal levem a cabo a suas funções básicas de limpeza e protecção. Mooncup não absorve as defesas naturais, nem deixa fibras na parede vaginal.
Para a sua segurança, Mooncup está produzido de silicone medicinal não alergénico, pelo que não causa nenhum tipo de irritação e é inclusive apropriado para mulheres com alergia a produtos de látex. O Mooncup limpa-se esterilizando-o ou através de uma simples lavagem com sabão neutro.
Inserido correctamente o Mooncup é tão cómodo que se esquecerá que ele existe. Como qualquer novidade, seu uso requer uma certa prática até encontrar o ângulo e a posição adequada para si. Depois disto, seu uso é muito simples. Basta esvaziar, enxaguar e secar é já está pronto para usar. Pode usar o Mooncup durante a noite e para praticar deporto (inclusive natação).
É natural que, de início, a ideia de utilizar este produto não parece atractiva. Provavelmente pensará que é chato, incómodo ou pouco higiénico. De facto, a maioria de nos crescemos numa época em que não existe nenhuma alternativa aos produtos de higiene feminina descartáveis e isto contribuiu para a forma como pensamos sobre o período e a menstruação.
É sempre um desafio experimentar ideias novas e em especial se as suas vantagens são tão importantes que é impossível ignorá-las. Sem dúvida a melhor forma de se convencer é experimentá-lo. O Mooncup existe em dois tamanhos A e B.

O que vocês acharam das novas modernidades estilo Vovó Mocinha?

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Idéia de viagem da Dona Martha


Viajou?
Trouxe grandes lembranças estilo retro?
Que tal montar um quadro para decorar a sua casa?!
Idéia da Dona Martha e é claro que eu adorei.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Coca Cola Vintage









Publicidade gratuita, eu sei... mas eu adoro as publicidades antigas da Coca Cola, são lindas.
Imaginem, fazer quadrinhos e decorar a cozinha?
Tudo de bom!

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

France








Se eu fosse escolher uma cidade para ser a cidade oficial vintage, seria Paris!
Não me importo com a moda e sim, tomar um café e comer um bom pão nos seus cafés.

Claro, olhando as belezas da cidade.

Fotos: Desert Dream on Line, Black Berry Designs, Echo de la Mode, Polyvore, All Posters, Touch of Europe, Queens Of Vintage.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Antigamente...

Eu adoro viajar em fotos antigas da cidade São Paulo.

Conversando um dia com a avó "postiça" do meu marido, ela me contava como a Paulista era linda. Antigamente não tinha prédios altos, trânsito, pessoas andando para lá e para cá, metrô e a loucura da paulicéia desvairada.

A famosa Av. Paulista era feita das belezas dos seus antigos casarões, pessoas bem vestidas passeando com a família, a calmaria e muitas árvores.

Antigamente, a Paulista, Consolação e outras ruas/bairros localizados na região sul de São Paulo, não era uma grande atração para morar na antiga São Paulo, por estarem longe do centro.

Quando construiriam o Cemitério da Consolação, o responsável nunca pensou no crescimento da cidade, assim, construindo o famoso cemitério longe da civilização. Porém, a sua localização tinha que ser perto da faculdade de medicina (para locomoção fácil dos mortos) e o hospital Santa Casa. A querida vovó, contava que as pessoas tinham medo de morar perto dos cemitérios por causa de assombrações e existia a questão saúde, antigamente a medicina não era tão avançada como hoje.

Voltando a sua história, ela morava na Bela Vista, perto da Av. Paulista. Para quem é de outro estado e não conhece bem essa cidade, a Bela Vista é o Bairro do Bixiga, aonde os italianos se instalaram para construir a pequena Itália. Como a família dela era italiana, logo instalaram em um casarão enorme.

Na parte da frente o seu pai fez um açougue e atrás era os aposentos da família e dos parentes maternos e paternos que viajaram juntos para o Brasil. Todos os familiares ajudavam no açougue e no tempo livre, as mulheres cuidavam da casa, faziam as refeições e organizavam a vida social.

Foi lá que ela aprendeu tudo sobre carne e com a mãe a gastronomia italiana. Com o passar do tempo, ela se apaixonou por um italiano, estudante de medicina, que morava na Consolação. Ela lembra dos passeios de charrete acompanhada com algum irmão (os carros eram apenas para os famosos Barões) até a residência do seu amado.

Ela me contava com toda a emoção o trajeto pela Paulista, as casas e as pessoas. Quando chovia e ela estava no meio do caminho, ficava triste já que o passeio era cancelado. Todos que estavam na charrete se sujavam de terra molhada e voltavam para casa.

Depois, ela ficava ansiosa esperando o tempo melhorar, a chuva parar, o barro secar, para poder se arrumar e ver o seu futuro marido que estava se formando em medicina na Faculdade de Medicina de São Paulo.

Eu queria ter a mesma graça de escrever toda a emoção que ela me passou no dia que contou a sua história, é muito mais bonito e emocionante!
Apesar de não ter a mesma emoção, toda vez que eu lembro da nossa conversa, eu imagino a pequena São Paulo charmosa de antigamente.

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domingo, 13 de setembro de 2009

Banheiras e banheiros antigos com ar moderno!


Toda vez que eu lembro da forma do banho que mamãe tinha quando era guria, sempre me vem em mente esse tipo de banheira. Não sei se realmente eram essas das fotos, terei que perguntar...











Não são uns sonhos?!
Esses banheiros e banheiras são de vários sites estrangeiros e sou apaixonada por essa decoração!
Mas eu só quero uma dessa no meu banheiro chiquérrimo, quando eu tiver dinheiro na conta bancária. Já que elas custam o dobro de valor dos modernos modelos jacuzzis.
Ahhh, quando eu também puder bancar uma empregada, deve ser horrivel limpa-la e nesse quesito Amélia, eu quero simplicidade.



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